O nosso Movimento não é herdeiro de nenhuma força ou movimento político português. O nosso Movimento não quer ser herdeiro ou identificar-se com qualquer grupo, grupelho ou grupinho da direita nacional. O nosso movimento despreza a direita responsável pelo golpe militar de 25 de Abril e pelo colapso posterior da Direita mas, acima de tudo, de Portugal. O nosso Movimento está cansado de teóricos que, na prática, de facto, de concreto, ainda nada fizeram e são responsáveis e coniventes com a Situação. O nosso Movimento não quer ser confundido com a criminalidade comum a que, queiramos ou não, está associada na opinião pública a Direita portuguesa. O nosso Movimento, assente em Grupos Autónomos de Acção Directa, por tudo isto, sem confundir amizades e cumplicidades pessoais estabelecidas ao longo dos anos com omissão ideológica, vai atacar frontalmente e de forma clara tudo e todos com que não concordar. Não vamos, já o dissemos, entrar em ataques pessoais mas em caso algum, por ligações pessoais e amizades antigas, abdicar dos nossos princípios e valores Ideológicos. Discordamos de quem temos de discordar ou, caso contrário, estaríamos com esses que atacamos nas suas novas aventuras quixotescas. Mais. O nosso Movimento significa, queiram ou não, um corte geracional e organizacional no que era e é a direita clássica portuguesa: católica, conservadora, reaccionária, salazarista, capitalista e, últimamente, até já multicultural. Da mesma forma recusamos vénias e salamaleques a quem nada trouxe, de facto, à Direita e ao País.
A questão Ideológica é fundamental. O combate Ideológico é essencial à nossa praxis futura. Disto não abdicamos por muito que custe a alguns. Esses terão certamente algum sítio onde poisar. No nosso Movimento, não! Firmeza, Determinação, Acção. Na rua, com o Povo. Se alguns confundem ainda o combate Ideológico com o ataque pessoal, ou se a crítica aos princípios dos outros incomodam é sinal de que, esses, são realmente a direita que não somos, não queremos ser e não vamos ser. É tempo de erguer com frontalidade bandeiras e escolher de vez a trincheira do Combate. No A.N.(A.) não há tempo nem espaço para os velhos do restelo. Tarda o País para isso. Exige-o o Povo. É tempo de sermos mais do que uma Nação. É tempo de sermos Estado e País! Só está quem quiser. Só falta quem cá está. Sempre, a lutar e resistir, por pequenos que sejam os passos.
Presentes!
Nero, Saxão, Beltenebros, (Membros fundadores), Abu Nidal, Camisa Negra e Corvo. (Grupos Autónomos reunidos a 12 de Fevereiro de 2008).