sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
A luta dos Professores. Sem ingenuidades. Conclusão.
Chegados no poste anterior a um levantamento breve das questões essenciais em discussão, somos obrigados a tirar conclusões. A indisciplina na Escola não se revoga com nova legislação, bem como a degradada postura e figura social do professor.Também a sobrelotação e degradação dos espaços e estruturas escolares, o conteúdo ridículo dos manuais ou os horários sobrecarregados com disciplinas sem sentido. O problema está no Governo, sim, como na Ministra, nos professores, mas também nos pais e nos alunos, vítimas da ausência de uma política mais vasta de protecção e apoio à Familia. Onde pais e alunos possam também eles participar, de facto, na gestão escolar. Não nos interessam remessas de alunos com o 12º. ano tirado quase administrativamente. Ou a existência de um regime de faltas que permita e incentive a falta de princípios de trabalho e de mérito, tão características da dita Escola inclusiva e multicultural. Uma Escola onde se saneia a aprendizagem da Língua ou da Filosofia. Queremos uma Escola Pública e não empurrar minorias com vantagens económicas e sociais para o Ensino Privado. Por isso às lutas avulsas dos professores dizemos não, com a certeza de que a solução não é já uma questão de reformas ou cedências mais ou menos negociáveis. Fundamental é mudar o Regime. Este Regime e esta República. A mesma que agora é contestada nas ruas pelos que a servem, criaram a situação e dela vivem. A burguesia liberal e reaccionária, a do pântano de tanga. Não se reforma o que não tem reforma. Isso, Camaradas, são balelas a lembrar o velho marcelismo da União Nacional com retoques esquerdalhos!
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
A luta dos professores. Sem ingenuidades.
Não está em causa defender ou sequer apoiar a política do Ministério da Educação. Ou o estado, péssimo, em colapso, da Escola Pública deste País. Nem sequer as razões do protesto dos professores, útil no momento de indignação que começa, por fim, a despontar, mais ou menos generalizado. Toda a contestação é benvinda. Toda a mobilização é pouca. Mas tenhamos sempre bem presente as coordenadas de uma leitura ideológica. Os professores lutam por terem um estatuto profissional e um enquadramento sindical que os protege e incentiva. Os professores pertencem a uma classe que luta por regalias obtidas com o 25 de Abril. A luta dos professores é corporativa, é a luta da classe média que povoa o centrão político anichada em interesses corporativos. Veja-se a colagem imediata de Luís Filipe Menezes à Fenprof. Esta é a luta dos que ano após ano votam no PS ou no PSD para que tudo fique na mesma. Alheia à luta mais vasta dos trabalhadores portugueses. Ideológicamente burguesa e reaccionária, típica da nossa esquerda, reaccionária, corporativa e situacionista por princípio, alérgica a mudanças ou a transformações revolucionárias. Acomodada. Egoísta. Oportunista. Esta é uma luta centrada em direitos de uma função pública que pouco se preocupa com o País trabalhador. O do privado. O dos precários. Apoiar a luta dos professores implica não esquecer que é esta mesma classe quem está nas escolas com os resultados obtidos. Que conduziu o Ensino ao estado lastimoso em que se encontra. A luta dos professores só faz realmente sentido se exigir, mais do que a mudança de uma Ministra ou a defesa de regalias, uma nova política de Educação. Uma política voltada para princípios de exigência onde os professores não podem estar acima dessa mesma exigência. Uma política que ataque os interesses corporativos em defesa das nossas crianças. Uma política que rompa com este sistema de anos e cuja responsabilidade é no limite, também, dos professores e do modelo corporativo que tão empenhadamente agora defendem. Contra os professores se necessário for. Como terá de ser. Sem arrogâncias autistas e impotentes, como as de Maria Lourdes Rodrigues, mas sempre a pensar, primeiramente, no futuro de Portugal. Que as lutas em curso não nos façam perder critérios de apreciação. Para mais do mesmo já chega. E aqui, como em quase tudo neste País, não encontramos grandes preocupações pelas crianças mas apenas questões financeiras e um medo enorme à avaliação. Como responsáveis os professores terão de ser avaliados. E responsabilizados. Noutros moldes, certamente. Como também num Sistema mais global radicalmente diferente do que temos. Onde se aprenda a ler e a escrever e contar, pelo menos. Onde a tralha pedagógica seja esquecida. Onde a Família cumpra e recupere o seu papel de educar e a escola não sirva de veio de transmissão ideológica mas de ensino. Onde impere o rigor e a disciplina. A qualidade. A autoridade. O mérito. Onde, como esta Ministra, não caberão, de certeza, muitos professores que agora saíram à rua. Queremos uma Escola onde se perceba para que serve e como serve.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
O Bolhão é nosso, é do Povo!
Fiéis a uma luta que também é nossa desde a primeira hora estaremos hoje em Lisboa na entrega da petição de cidadãos à Assembleia da República.
A alguns jornalistas de referência fica o recado. Mesmo sendo o caso, por vezes, defender o País é também defender realmente pedras, porque estas, as pedras, são Memória, História, Tradição.
A alguns jornalistas de referência fica o recado. Mesmo sendo o caso, por vezes, defender o País é também defender realmente pedras, porque estas, as pedras, são Memória, História, Tradição.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Um balanço. Pelo Coordenador da A.N.(A.).
Nas presentes circunstâncias o desafio que se nos coloca, imposto pela realidade da sociedade portuguesa, é efectuar um corte radical e absoluto com a herança, o passado e os órfãos das direitas nacionaleiras que nos precederam. É colher os ensinamentos e os contributos que trazemos dos combates e lutas em que nos integramos. É saber estar ao lado do Povo e com o Povo, sabendo-o ouvir. É, partindo de um núcleo firme de princípios e valores, em caso algum negociáveis, a Pátria, a Nação, a Identidade, a Tradição, a Memória, a Racialidade, a opção pela Vida e pela Família mas também o não em absoluto à Imigração ou ao pactuar com o Capital, saber que a luta se faz lutando e que é aí que se faz a aprendizagem do queremos ser. É saber encontrar um modelo autónomo de intervenção, consciente dos novos figurinos e realidades do mundo laboral, da colonização política, cultural e económica que nos é imposta por Bruxelas e descobrir uma prática revolucionária de inspiração não marxista mas que não seja alheia a este, e onde o Nacionalismo seja uma palavra de novo liberta dos pesos e tabus que carrega. O Nacionalismo não pode ser impeditivo mas razão de ser para uma acção política de cariz popular e socialista. Uma acção que parta dos cidadãos, que se mobilize e intervenha de costas voltadas para a farsa democrática desta 3ª. república parlamentar e burguesa, uma acção atenta ao País, atenta aos problemas reais do Portugal real.
A A.N.(A.), se calhar, tem crescido depressa demais. Tal não deve impedir uma reflexão serena e humilde sobre o onde e como estamos. Ao certo, neste momento, em que as lutas se multiplicam e radicalizam, aos teóricos preferimos os militantes anónimos como os que no Porto, a propósito do Bolhão trabalharam de forma consequente, empenhada e exemplar. Ou os que nas Faculdades têm intervido na preparação das lutas universitárias. Todos eles alheios a holofotes ou aplausos. Todos eles com a certeza que no nosso Movimento não haverá espaço para o oportunismo de quem nunca está e quer depois apanhar o comboio em andamento. Eles, os militantes, são o nosso futuro porque somos um Movimento de militantes, de rua, para a rua, porque só esses fazem falta ao Nacionalismo Revolucionário!
A terminar, um apelo: amanhã, todos a Lisboa na entrega da petição relativa ao Mercado do Bolhão. Porque o Bolhão é nosso, porque o Bolhão é do Povo!
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
domingo, 24 de fevereiro de 2008
O Bolhão é nosso, o Bolhão é do Povo! Todos a Lisboa!
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ENTREGA DE PETIÇÃO
No dia 27 de fevereiro, Quarta-feira, está marcada a entrega do processo relativo à Petição: "Impedir a Demolição do Mercado do Bolhão", a Lisboa, às 16:00 na Presidência da Assembleia da República.
No dia 27 de fevereiro, Quarta-feira, está marcada a entrega do processo relativo à Petição: "Impedir a Demolição do Mercado do Bolhão", a Lisboa, às 16:00 na Presidência da Assembleia da República.
Quem pretender juntar-se, poderá fazé-lo ligando para Ernesto Silva (919370625). Irão existir 2 autocarros que nos levarão até Lisboa, com partida às 12:00, em frente à Porta da Rua Formosa (Bolhão)15 euros. Destino: Assembleia da República.
Contacto para reservar bilhete: Ernesto Silva - 919370625
Apelamos para que todos que ainda não assinaram a petição e o pretendam fazer que está acessivel em PETIÇÃO -ONLINE
Luta autónoma, professores em protesto nas ruas da cidade do Porto
Mais uma vez registe-se a acção intimidatória das forças policiais, como de manhã no Bolhão, e a campanha de aproveitamento político feita por alguns Partidos do Sistema a propósito dos combates autónomos, com a cobertura de parte da imprensa dita referência. Assim, enviamos hoje ao Director do Jornal Público:
"Exmº. Senhor:
Sem surpresa lemos hoje no Público a reportagem de Patricia Carvalho, página 24, Local, a propósito do Mercado do Bolhão. No entanto lamentamos o carácter tendencioso de quem insiste em dar do País uma imagem errada e ainda não percebeu que a luta dos cidadãos cada dia mais se faz à margem dos Partidos políticos, vastamente cobertos no citado artigo. Quem o ler pode tirar ilações erradas. Será o que se pretende ou a jornalista anda desatenta e nem falou com os comerciantes do Bolhão, nomeadamente com Helder Francisco?
A defesa do Bolhão está a ser feita à margem dos Partidos que, com excepção do Bloco de Esquerda, a que nada nos liga, apareceram oportunisticamente, ontem, de forma cirúrgica. Para os jornais, como o Vosso, para as televisões, mas também porque um amplo Movimento cívico que engloba inúmeros grupos e organizações autónomas, como o Gaia ou nós, reuniu as assinaturas para uma petição à Assembleia da República. Grupos como também cidadãos desconhecidos e empenhados na defesa da sua cidade. Uma luta que vem detrás. Que tem semanas.
Não pretendemos protagonismo. Apenas mais rigor na informação que, aparentemente, distorcida passa para o País. Sabe, ainda na manifestação de sábado passado se comentava a ausência do PCP. Parece que não é só o sistema partidário que desconhece o que se passa em seu redor. A imprensa também começa a desconhecer a realidade do nosso País. Como a que levou, ontem, os professores, também no Porto, à rua.
Atentamente,
A.N.(A.).
http://www.nacionalistaslivres.blogspot.com/"
Anote-se que o único Partido que em tempo real esteve no Mercado a ouvir os comerciantes foi realmente o Bloco de Esquerda. E que o GAIA merece todo o nosso aplauso pela forma empenhada como pegou no Movimento. A verdade acima de tudo porque só a verdade é revolucionária.
"Exmº. Senhor:
Sem surpresa lemos hoje no Público a reportagem de Patricia Carvalho, página 24, Local, a propósito do Mercado do Bolhão. No entanto lamentamos o carácter tendencioso de quem insiste em dar do País uma imagem errada e ainda não percebeu que a luta dos cidadãos cada dia mais se faz à margem dos Partidos políticos, vastamente cobertos no citado artigo. Quem o ler pode tirar ilações erradas. Será o que se pretende ou a jornalista anda desatenta e nem falou com os comerciantes do Bolhão, nomeadamente com Helder Francisco?
A defesa do Bolhão está a ser feita à margem dos Partidos que, com excepção do Bloco de Esquerda, a que nada nos liga, apareceram oportunisticamente, ontem, de forma cirúrgica. Para os jornais, como o Vosso, para as televisões, mas também porque um amplo Movimento cívico que engloba inúmeros grupos e organizações autónomas, como o Gaia ou nós, reuniu as assinaturas para uma petição à Assembleia da República. Grupos como também cidadãos desconhecidos e empenhados na defesa da sua cidade. Uma luta que vem detrás. Que tem semanas.
Não pretendemos protagonismo. Apenas mais rigor na informação que, aparentemente, distorcida passa para o País. Sabe, ainda na manifestação de sábado passado se comentava a ausência do PCP. Parece que não é só o sistema partidário que desconhece o que se passa em seu redor. A imprensa também começa a desconhecer a realidade do nosso País. Como a que levou, ontem, os professores, também no Porto, à rua.
Atentamente,
A.N.(A.).
http://www.nacionalistaslivres.blogspot.com/"
Anote-se que o único Partido que em tempo real esteve no Mercado a ouvir os comerciantes foi realmente o Bloco de Esquerda. E que o GAIA merece todo o nosso aplauso pela forma empenhada como pegou no Movimento. A verdade acima de tudo porque só a verdade é revolucionária.
sábado, 23 de fevereiro de 2008
Porque o Bolhão é nosso, porque o Bolhão é do Povo!
Jornada de sucesso num Mercado em festa. Estivemos lá como estaremos onde a Luta nos chamar.
( Hilariante e preocupante o aparato policial montado numa concentração legal e pacífica de cidadãos pacíficos. Mais grave o espectáculo dado pelos paisanos da bófia, alguns conhecidos, no seu frenesi de fotografar manifestantes. Antes se preocupassem com o aumento da criminalidade impune na cidade do Porto e com a insegurança crescente dos seus moradores ).
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
Porque o Bolhão é do Povo, a A.N.(A.) na rua!
J
Concentração no sábado, dia 23 de Fevereiro, pelas 1o horas da manhã.
Esta noite os nossos militantes saíram às ruas do Porto em acções de propaganda e colagem de cartazes, mantendo na linha da frente a sua prioridade e empenho total nesta Luta emblemática da cidade e que nos mobiliza desde a primeira hora.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
Bolhão sim, Rio não!
Montesquieu, a propósito das formas de governo falou do despotismo, que assenta no princípio do medo e é corrupto por natureza. Aliás, como a Democracia, regime que desprezava. Opta assim por uma terceira via a partir do megalopsychos de Aristóteles: um governo que se legitime no conceito de Honra, a Honra como virtude aristocrática, ( que não confinada à aristocracia por abranger o orgulho, as virtudes e a dignidade naturais de homens superiores ). É esta crença moral e ética que os que combatem esta democracia parlamentar burguesa devem perseguir e ter sempre presente. Essa e a percepção do conflito entre a visão individualista e a visão comunitária da História e da Sociedade. Urgente é libertar o pensamento e a praxis política dos preconceitos democráticos à esqueda e à direita. A Revolução é permanente e não se faz, nunca, de braço dado com a burguesia reaccionária. É preciso conhecer de forma clara o objectivo do Combate que travamos, as premissas de onde partimos, as condições sociais que nos envolvem e onde nos situamos sabendo que a táctica está sempre subordinada à estratégia. Mais. Nem sempre, ou quase nunca, os interesses e prioridades das massas, do Povo, coincidiram com as vanguardas autónomas do Movimento Revolucionário.
Significa isto que o trabalho revolucionário, nesta altura, deve adaptar-se às exigências do momento. E isso, das palavras de ordem às acções de rua, é manter a dinâmica da Luta com Humildade, de forma realista, clara e simples.
Significa isto que o trabalho revolucionário, nesta altura, deve adaptar-se às exigências do momento. E isso, das palavras de ordem às acções de rua, é manter a dinâmica da Luta com Humildade, de forma realista, clara e simples.
A questão ideológica. Parte 1.
A tradição marxista.
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Ao contrário do habitualmente considerado não é com " Ideologia Alemã " que o conceito de Ideologia ganha a concepção que hoje conhecemos e entendemos. Aliás, tal não seria possível se tivermos em conta e como ponto de partida o trabalho de um teórico burguês marcadamente moldado pelo capitalismo vitoriano, Karl Marx. É preciso esperar pelo revisionismo de Bernstein, primeiro, e por Lénin, depois, no seu panfleto incontornável, " Que fazer ", para a questão ideológica ganhar contornos de posição central no processo de luta revolucionária, ultrapassando a mera abordagem sob a vaga teoria da " ideia moral ".
Como escreveu Lénin, a Ideologia é um facto e um instrumento de luta: " a única hipótese é, ideologia burguesa ou ideologia socialista numa sociedade dividida por antagonismos de classe ", evidentes e claros.
Como Lénin lembrou, sem Ideologia a classe trabalhadora não passa da consciência sindical. Em parte, a vitória bolchevique de 1917 deu razão a Lénin, mas o colapso previsível do comunismo abriu, erradamente, as portas aos defensores do fim ou da morte das ideologias, o que em si-mesmo é uma posição ideológica da pretensa não ideologia da pós modernidade e das teorias do fim da História, tudo considerandos oportunos ao Sistema e aos interesses do Capital.
Após Lénin, é preciso seguir com atenção os contributos de
Georg Lukacs, onde a ideologia se prova e defende na praxis e a perspectiva idealista refuta o corpo teórico de Engels,
Antonio Gramsci, onde a reflexão ideológica atinge níveis elevados, chegando à tese sustentada de que raramente o Poder precisa de recorrer à força para manter o seu domínio, o que introduz o conceito histórico-político de hegemonia e sobrevivência do Capitalismo, terminando este breve levantamento com
Louis Althusser, para quem a Ideologia é o processo atravês do qual as pessoas vivem a sua relação com a realidade.
Essencialmente, para lá do facto de qualquer destes autores merecerem a nossa leitura e estudo aprofundados, a reter fica desde já que será nos momentos e espaços não marxistas de um Althusser ou de um Gramsci que nos devemos fundamentar para o estudo do conceito de Ideologia, recusando o embuste dos que insistem não passar o caminho para a Acção pelo postulado e reforço ideológico.
Neste breve apanhado não queremos esquecer os contributos para um debate em torno da questão ideológica de Weber, Durkheim, Adorno, Marcuse, a própria Ulrike Meinhoff, Chomsky, Negri e, em especial, os paradigmas pessimistas de Habermas que desvaloriza o conceito de Trabalho em benefício do de Interacção, onde a crítica e condenação da sociedade industrial de Marcuse está sempre presente.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Reformulações.
Nesta data procedeu-se a uma actualização da Carta de Príncipios (Provisória ) do nosso Movimento. Assim, a gestão da A.N.(A.) será no momento assegurada por uma Coordenadora de três elementos, presidida pelo Camarada Nero, estando o Camarada Condor responsável pelo trabalho de organização, recrutamento, contactos e actividades de intervenção e propaganda.
domingo, 17 de fevereiro de 2008
sábado, 16 de fevereiro de 2008
Mercado do Bolhão.
A nossa presença na concentração hoje realizada junto ao Mercado do Bolhão, onde também estiveram presentes membros do MPP e de diversas organizações autónomas, mas onde se notaram a ausência quer dos partidos institucionais quer dos que se reclamam de representantes da "direita", simboliza o corte que na A.N.(A.) queremos efectuar com a direita histórica portuguesa, essa direita reaccionária, enfatuada e burguesa que desprezamos ou essa direita mais ou menos delinquente de que tudo nos separa. Que fique claro considerarmos, no nosso Movimento, ser inevitável o desencadear de um processo revolucionário permanente que crie as condições essenciais, a longo prazo, para a realização da Revolução Nacional. Não será aqui que iremos, hoje, abordar esta questão. Apenas queremos insistir e relembrar que ao contrário dos velhos nacionaleiros do costume, para nós, longe dos partidos e da farsa democrática parlamentar, a Luta, ou o processo revolucionário faz-se todos os dias, passo a passo, na rua, preferencialmente ao lado dos trabalhadores. Nas pequenas grandes causas comuns, procurando estar atento aos sinais latentes de uma profunda crise social objectiva. É aí que se encontra o nosso espaço de intervenção e combate. Perceba-se claramente que, para nós, o processo revolucionário nacionalista não é algo abstracto, mais ou menos teórico e alheado ou indiferente aos dados concretos de uma correcta análise à realidade que vivemos. Apatia, alheamento, desmobilização, medo, mas também muito desencanto e muita revolta. É na forma como nos situamos perante estes factos que se irá determinar o carácter nacional revolucionário do nosso Movimento. A Luta e a Resistência não são nem podem ser meras abstracções. A Luta faz-se lutando, a Luta faz-se pela luta revolucionária e essa faz-se contra a impotência da Democracia, ao lado do Povo. Hoje, no Mercado do Bolhão. Mas onde nos chamar no futuro o Combate. A realidade. O Ensino e a Escola Pública, a Justiça, a Saúde, o Desemprego, a Precaridade, a Pobreza, as questões Ambientais ou as mobilizações sindicais. Face a um Estado em colapso e ao avanço voraz dos interesses do Capital, ousar Resistir e ousar Lutar.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
O BOLHÃO É DO POVO!
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Contra os interesses do Capital, pela cidade do Porto.
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REMODELAR SIM,
DEMOLIR NÃO!
Assina esta petição.
Sábado às 10 horas no Mercado.
Acção Nacionalista (Autónomos).
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www.nacionalistaslivres.blogspot.com
Sem firmeza Ideológica não há Acção Directa!
O nosso Movimento não é herdeiro de nenhuma força ou movimento político português. O nosso Movimento não quer ser herdeiro ou identificar-se com qualquer grupo, grupelho ou grupinho da direita nacional. O nosso movimento despreza a direita responsável pelo golpe militar de 25 de Abril e pelo colapso posterior da Direita mas, acima de tudo, de Portugal. O nosso Movimento está cansado de teóricos que, na prática, de facto, de concreto, ainda nada fizeram e são responsáveis e coniventes com a Situação. O nosso Movimento não quer ser confundido com a criminalidade comum a que, queiramos ou não, está associada na opinião pública a Direita portuguesa. O nosso Movimento, assente em Grupos Autónomos de Acção Directa, por tudo isto, sem confundir amizades e cumplicidades pessoais estabelecidas ao longo dos anos com omissão ideológica, vai atacar frontalmente e de forma clara tudo e todos com que não concordar. Não vamos, já o dissemos, entrar em ataques pessoais mas em caso algum, por ligações pessoais e amizades antigas, abdicar dos nossos princípios e valores Ideológicos. Discordamos de quem temos de discordar ou, caso contrário, estaríamos com esses que atacamos nas suas novas aventuras quixotescas. Mais. O nosso Movimento significa, queiram ou não, um corte geracional e organizacional no que era e é a direita clássica portuguesa: católica, conservadora, reaccionária, salazarista, capitalista e, últimamente, até já multicultural. Da mesma forma recusamos vénias e salamaleques a quem nada trouxe, de facto, à Direita e ao País.
A questão Ideológica é fundamental. O combate Ideológico é essencial à nossa praxis futura. Disto não abdicamos por muito que custe a alguns. Esses terão certamente algum sítio onde poisar. No nosso Movimento, não! Firmeza, Determinação, Acção. Na rua, com o Povo. Se alguns confundem ainda o combate Ideológico com o ataque pessoal, ou se a crítica aos princípios dos outros incomodam é sinal de que, esses, são realmente a direita que não somos, não queremos ser e não vamos ser. É tempo de erguer com frontalidade bandeiras e escolher de vez a trincheira do Combate. No A.N.(A.) não há tempo nem espaço para os velhos do restelo. Tarda o País para isso. Exige-o o Povo. É tempo de sermos mais do que uma Nação. É tempo de sermos Estado e País! Só está quem quiser. Só falta quem cá está. Sempre, a lutar e resistir, por pequenos que sejam os passos.
Presentes!
Nero, Saxão, Beltenebros, (Membros fundadores), Abu Nidal, Camisa Negra e Corvo. (Grupos Autónomos reunidos a 12 de Fevereiro de 2008).
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
domingo, 10 de fevereiro de 2008
Movimento cívico em defesa do Mercado do Bolhão.
Assinem esta petição. O nosso Movimento esteve presente na manifestação de ontem, dia 9 de Fevereiro, na cidade do Porto. Com o Povo, contra os interesses obscuros do grande Capital!
sábado, 9 de fevereiro de 2008
Nós e o Partido da Liberdade.
Tomamos conhecimento do aparecimento de um novo Partido, nascido de uma cisão dita " nacionalista" no PND de Manuel Monteiro. É processo a que somos e queremos continuar alheios, mesmo quando alguns dos seus promotores nos merecem estima e, nalguns casos são Camaradas nossos amigos. O mesmo não diremos de alguns dos seus aparentes e redundantes "teóricos". Os Pombal ou os Abrantes, por exemplo.
Da leitura do panfleto apresentado retemos, para já, o enunciado dos valores anquilosados da direita do Capital, a direita burguesa, reaccionária, saudosista e salazarista, a direita da democracia parlamentar mesmo sabendo ser esse o espaço onde se acoitam os oportunistas da modernidade e do Sistema.
Um breve olhar basta para constatar uma visão da economia que não entende esta só fazer sentido e ser entendida num contexto de fidelidade e honra orientada, tutelada por um Estado, magro mas forte, interventivo e postulante da Solidariedade Ética. Esta é a direita "livre" que foge do Nacionalismo e confunde o Amor à Pátria e o Patriotismo com patrioteirismos, ou que defende de modo igual, o especulador financeiro, o judeu ou o preto.
Esta é a direita que não sabe a Honra chamar-se Fidelidade, uma Fidelidade (mais forte que o Fogo) à Identidade, à Tradição, ao Solo, ao Sangue, à Raça.
A esses que se empenham em rastejar por entre ruínas nós dizemos insistir em resistir de pé.
Nós sabemos, mesmo quando intervimos no quotidiano, estar a política partidária esgotada. Importante é recriar a cidadania e dizer não com firmeza e clareza a exercícios fúteis de politiquice arcaica que mais não pretendem do que alimentar o ego e os interesses dos mesmos de sempre.
Por nós Acção Directa, Acção de Massas e Revolução Social Nacionalista!
Nada mais longe de nós do que os costumeiros jogos de ambição e poder, mais ou menos personalista, cristão ou não, mais ou menos preocupados com a pretensa dignidade da pessoa humana.
Em suma estamos contra todos os que do marxismo ao pós modernismo liberal apenas querem liquidar a herança da Tradição, o Tigre que é preciso domar, conforme ensinou Julius Evola.
Mussolini dizia: "a vida dos Povos, comporta riscos. E é preciso romper com a normalidade quotidiana". Por isso, para nós, como para ele o foi, urgente é a exigência dos direitos da Revolução!
Mais do mesmo?
Não. Não aos PL que por aí andam.
Ousar Resistir! Ousar Lutar!
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
Se a A.N.(A.) é um projecto Autónomo, é-o por necessidades de organização determinadas pelo momento que vivemos, mas não o é ou pode ser quanto a ideias ou linhas ideológicas. No Movimento poderá haver interpretações ou leituras aparentemente divergentes e plurais mas não há espaço no nosso Movimento para tendências, correntes ou cisões. Com base firme nos enunciados da nossa Carta de Princípios ( Provisória ) aqui não haverá tempo nem espaço para o que mais não são do que discussões ressentidas e mal digeridas de frustações várias de foro individual, como já o alertava Mussolini. Esse é o percurso das ditas direitas portuguesas após golpe militar de 25 de Abril e o que mais devemos impedir. Agora, quando os Grupos da A.N.(A.) começam a aparecer nas ruas deste País em diversos tipos de acção, recordemos todos: Ordem, Disciplina, Coerência, Discrição, Obediência e Fidelidade. Nestes pressupostos deve e tem que assentar a nossa forma de Luta.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
A intervenção do Camarada Camisa Negra do G.A. Ila.
William Blake escreveu num dos seus mais sublimes poemas, " a crueldade ter um coração enorme". Ocorreu-me o texto ao ler a intervenção publicada no poste abaixo e como tal quero aqui deixar apenas duas ou três notas que reputo de muito importantes.
Primeiro, que uma leitura apressada das afirmações daquele nosso Camarada não sejam tomadas, em caso algum, como uma incitação gratuita ao uso de violência.
Em segundo lugar, em caso algum se pode confundir o problema do " judeu ", esse quisto secular instalado na civilização europeia, esse bacilo que corrompe e destrói, da questão da Imigração, em geral, hoje.
O judeu nada tem a ver com a questão imigrante e a luta contra ambos é diferente e deve ser colocada em perspectivas diferentes.
A imigração que nos invade e soterra diáriamente encerra problemas específicos e de uma urgência de acção e intervenção diferentes. Problemas onde entram a questão da Identidade Nacional mas também factores de ordem cultural, económica ou religiosa. Aqui enfrentamos a frente comum dos interesses do Capital, a pieguice da Igreja Católica, a passividade dos cidadãos e a agenda agressiva do multiculturalismo da Esquerda. Este é o combate prioritário que se nos coloca e que devemos trazer para o centro da sociedade civil. Este é o debate que urge instalar, despertando os cidadãos da sua letargia. Este é o alerta que devemos lançar.
Urgente, mesmo subscrevendo quase tudo o que aqui foi escrito pelo Camarada Camisa Negra, é obrigar, atravês da sociedade civil, que a questão da Imigração seja um tema a que a nossa classe política parlamentar burguesa, toda ela, não se possa furtar.
É dizer presente e insistir perante tudo e todos!
domingo, 3 de fevereiro de 2008
Intervenção do Camarada Camisa Negra na reunião de Avintes, onde foi discutida a formação do G.A. Ila.
Camaradas:
Uma saudação a quem aqui veio. Pelos ideais e pela vontade de dizer não, longe do circo partidário que nos rodeia. A quem veio ouvir mas também contribuir com as suas angústias e cansaços que os levam a não querer desistir e a insistir em Resistir. Em especial uma saudação aos membros aqui ausentes do nosso Colectivo, os Camaradas Tolkien e Remexido, pelo que têm enfrentado e afrontado. E um obrigado pela presença dos Camaradas Beltenebros e Amadis.
Saudações a todos os que, como eu, estão cansados da farsa democrática e não ambicionam paragonas e holofotes. A todos os que fizeram esta rua e se cruzaram com a lepra que as enche crescentemente. Não parece mas acreditem. Ainda estamos na nossa Pátria e não na Argélia, no Paquistão ou em Marrocos!
"Nenhuma Nação pode libertar-se da mão que lhe oprime a garganta sem ser pela espada".
Afirmou-o alguém com clareza sobre o bacilo judeu que infectava e infecta a Europa, como corpo estranho que de facto o é. Hoje a degenerescência não se resume à problemática judaica mas a toda a imigração. É preciso reafirmar ser esta a nova arma do Capital mas não só.
A Imigração de modo algum é assimilável e é a maior ameaça à identidade europeia, tal como a conhecemos. Toda e qualquer imigração. É preciso dizer claramente que o combate à crise económica, ao desemprego, aos baixos salários ou ao aumento da criminalidade passam pelo combate e rejeição destes párias que vêm destruir e alterar o nosso quotidiano e o nosso modelo cultural de existência. A coesão da Nação exige a destruição deste pensamento e desta agenda da modernidade marxista a favor dos interesses do Capital, como o tem lembrado desde sempre o Camarada Amadis. Não sendo a A.N.(A.) um movimento skin ou de delito comum, apetece dizer bem alto, que a ameaça exige que o sangue escorra das facas! Mesmo sabendo, lembrando Shakespeare, que se lutamos pela regeneração em caso algum seremos assassinos!
É urgente que a questão da Imigração passe de simples questão ou de conversa de café da sociedade civil e se torne uma questão política, a que o parlamentarismo burguês não possa continuar a fugir. Por aí passa o caminho. A Raça, o Sangue, o Solo, o Povo, são as prioridades do nosso Combate e dos Combates futuros.
A pretensa teoria da assimilação e do multiculturalismo não pode esconder a verdade: o imigrante, hoje, como o judeu ao longo dos séculos, é um corpo com uma constituição racial específica, um corpo estranho à Europa. A luta pela expulsão dos imigrantes é um acto justificado de auto-defesa. A dita assimilação dessas tribos nada traz à nossa sociedade a não ser a infecção do Sangue, do Espírito e Tradição europeias. Já o alertava em 1928 Otto Dibelius, líder espiritual da Igreja Luterana Alemã, no seguimento aliás de escritos de Martinho Lutero. É urgente reler a tradição cristã numa altura em que o vírus parece já ter corrompido a própria Igreja Católica. Estar atento. A contaminação, que ninguêm o duvide, conduz às ruínas da Raça!
A verdade por vezes é incontornável: " há povos que têm de desaparecer da face da Terra". No caso concreto, da nossa Europa. Constatar a inviabilidade no momento da concretização dos nossos objectivos, bem determinados, deve apenas levar-nos a saber esperar o momento certo para desencadear, com paciência e passo a passo, as lutas que num futuro mais breve do que muitos pensam serão atingidos.
Todas as lutas e combates são uma dinâmica constante e faseada. Sejamos resistentes e discretos. Saibamos estar atentos ao essencial e deixemos o acessório.
O Combate faz-se combatendo. Ousando resistir, ousando lutar. Sabendo deixar as páginas dos jornais para os que enchem a História de rodapés nas páginas de onde apenas resta o pó e o esquecimento.
Em frente, presente, Camaradas!
( Imagem retirada deste site ).
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
Estes são Camaradas nossos! Neles nos revemos.
Ler artigo aqui. Importante a quem quiser perceber um pouco mais porque teimosamente insistimos em Direita e Esquerda.
Um tiro no pé?
Foi com surpresa que um Partido que respeitamos, o PNR, apareceu a solidariezar-se com Marinho Pinto, novo Bastonário da Ordem dos Avogados e próximo do Bloco de Esquerda. Não pelo teor generalista das suas afirmações, mas pela falta de consistência das mesmas num Bastonário da Ordem. O estado da justiça é conhecido. A corrupção alimenta o sistema. Não precisamos de Marinho Pinto para nos dizer isto. Precisamos, sim, de factos, nomes, provas. E a denúncia urgente do sistema judicial português, do seu funcionamento. O PNR, mais do que ninguem o deverá saber. Não nos surpreendeu por isso a nova carga do Bastonário e as suas inadmíssiveis declarações sobre esse cancro que enchovalha o País há décadas, o caso Casa Pia. O Bastonário perdeu o pé e perdeu razão. Em nome do que afirmou antes, o caso Casa Pia é precisamente exemplar. No mínimo é lamentável e diz muito sobre com quem lidamos. Os holofotes cegam a razão e o bom senso. Começa mal, muito mal o Bastonário. A confirmar tudo o que se diz do estado da nossa Justiça que ele, pretensamente, tanto critica.
É altura, por entre o caos intelectual, ético e ideológico que vivemos reencontrar novos rumos. Longe da hipocrisia tão essencial à sobrevivência do regime democrático quando no limite a Democracia " não tem outro fim senão ela própria, quer dizer, a satisfação dos seus cabecilhas e fiéis, a pandilha ", para citar, por acaso, Proudhon.
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