Nestes dias, onde o parlamentarismo burguês demonstra nada termos aprendido com os erros, nestes dias toldados pela atmosfera enevoada de desilusão, apatia e passividade, pautados pelo grito dos abutres e hienas de que falou Luxemburg, haverá que não camuflar a realidade com objectivos irrealizáveis e mentirosos, mero escarcéu popularucho feito com o paleio da Propaganda. O Sistema reforça-se e, mais do que nunca, a resposta terá de assentar no sangue e na violência. A luta de massas não existe na dinâmica caótica que o Capital imprimiu à nossa Sociedade para domar a História e os Povos. Nestes dias de crise, de ruínas, para convocar aqui Evola, resta lançar as bases futuras da organização de frentes autónomas de luta, que passem pela Acção Directa. A situação que enfrentamos dá-nos esse direito vital, assente no ideal Socialista e na defesa intransigente dos princípios Nacionalistas. Um grito, um grito por pequeno que seja, de ira e indignação, torna-se urgente e não precisa de explicações e justificações perante a legalidade despótica dos Governos. O confronto far-se-á entre os valores éticos e a barbárie. Sejamos claros. Estamos em guerra e não fomos nós quem desencadeou esta guerra. A ditadura, esteja embrulhada ou não das subtilezas democráticas do grande Capital financeiro especulativo transnacional e globalizante, esteja ou não sentada nos lugares imundos dos parlamentos Europa fora, combate-se. O Combate faz-se hora a hora, aqui e ali, na Morte que devemos amar. Ao mais cómodo devemos opor a ilegalidade se preciso for, o fragor das vagas, " a agitação de quem atravessa o mar das paixões para alcançar o Santuário da Paz ", como ensinou e escreveu René Guénon. Da Acção à Contemplação, os caminhos de um guerreiro como na imensa diversidade do seu pensamento o sabiam Guénon e Evola, de novo.