segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Algumas considerações sobre a Carta de Princípios a partir de apontamentos dos Camaradas Condor e Tolkien.

Homem, Família, Comunidade.
Desde a sua concepção que o ser humano tem uma personalidade e capacidade próprias que deverá pôr ao serviço das estruturas superiores da Sociedade. O individualismo e o egoísmo não podem ser promovidos. Daí a importância do conceito de Comunidade, da Nação enquanto Comunidade.
Para uma concepção correcta da Sociedade é necessário a defesa da Família Tradicional, célula base da mesma. Nesta medida torna-se prioritário o combate contra a homosexualidade, por exemplo, e a implementação e defesa de políticas de defesa da Família e da Vida.
Desde tempos imemoriais, que os seres humanos se agrupam em comunidades com as quais têm afinidades, para apoio e protecção mútuas. Assim sendo, a Comunidade é o desenvolvimento natural do ser humano. E, assim também, só em Comunidade, identitária e solidária, a Nação fará sentido. Na defesa da Tradição e das heranças ancestrais.
Etnia, Nação, Estado.
A etnia é o culminar do desenvolvimento de um grupo humano e caracteriza-se pelo aparecimento de uma comunidade de seres humanos com características físicas, psicológicas e culturais similares. Toda a nossa visão do mundo está condicionada a esta imutável realidade histórica e antropológica de defesa da nossa etnia. Sem complexos, haverá que defender o conceito de Raça.
A constituição de Nações etnicamente homogéneas é o melhor caminho para assegurar a paz e a harmonia entre os Povos, respeitando, com base num Nacionalismo sadio que respeite a estirpe e cultura de cada um, o desejo natural de autogoverno de cada Povo. Neste quadro, reivindicamos o restabelecimento do "jus sanguinis" como Lei da Nacionalidade. Só é português quem for filho ou descendente de portugueses até à 3ª geração.
A melhor maneira de assegurar a sobrivivência de uma Nação é o seu Estado. O Estado é o conjunto das instituições criadas por uma etnia, um Povo, para a defesa do seu todo. Assim sendo, um Estado forte mantém o Povo forte. O Estado deverá sempre estar ao serviço e subordinado aos interesses da Comunidade, enquanto Povo, enquanto Nação.
Esquerda, Direitas e Nacionalismo Revolucionário.
Sendo a esquerda igualitária, ou seja, defendendo que todos os seres humanos nascem iguais, o que tem raízes quer no Cristianismo quer no Contrato Social de Rosseau, por exemplo, o qual defendeu o mito do bom selvagem que é corrompido pela Sociedade, raciocínio que no limite leva ao Anarquismo Libertário, recusamos este e a primeira.
As direitas são essencialmente diferencialistas, não revolucionárias nas suas várias matrizes burguesas, que baseiam esta sua concepção no critério económico o qual, naturalmente, leva ao modelo capitalista, sem dimensões éticas e solidárias, o qual também recusamos.
O Nacionalismo Revolucionário defende as desigualdades naturais entre os seres humanos, remontando por exemplo a Heysenck. Nascemos com capacidades e potenciais diferentes, que a Sociedade pode ou não ajudar a desenvolver. Acreditamos que os mais aptos, independentemente da sua classe social, devem constituir uma nova aristocracia dirigente, dentro da Raça a que pertencem. Aristocracia no sentido original do termo: o governo dos melhores.
Assim somos incompatíveis com regimes de democracia parlamentar como aquele em que vivemos. Desde já os novos guerreiros da aristocracia NR devem assumir uma postura de denúncia, crítica, resistência e combate. Como ensinou Gil Robles, a democracia pode ser um meio mas nunca será um fim.
Notas económicas.
Sendo a Economia o meio natural de satisfazer as necessidades materiais da Comunidade, do Povo, para que esta possa potencializar a sua cultura, tradições e costumes, deve a mesma estar subordinada ao poder político.
Lutamos contra o Capitalismo e o Marxismo, nas suas diversas matizes. Ambos assentam na exploração desenfreada do ser humano.
Contra o Capitalismo, e por isso, a defesa de nacionalizações em sectores vitais para a Comunidade. Banca, Transportes ou Serviços de Saúde, por exemplo. Não aos monopólios ou aos interesses da finança especuladora sem rosto.
Contra o Comunismo e, como tal, a recusa de um capitalismo tutelado pelo Estado, onde os trabalhadores são enquadrados e anestesiados por um sindicalismo de partido e onde se nega o direito ao mérito. Não à igualização e ao nivelamento marxistas. Os esforços da classe trabalhadora devem ser incentivados, apoiados e recompensados, com base nos princípios da não igualdade da pessoa humana e no reconhecimento de uma justa ambição, característica natural do género humano. Os melhores devem ser premiados e com isso ajudar ao desenvolvimento da Comunidade. Tudo isto mantendo a defesa da pequena e média propriedade privada, a qual como factor de desenvolvimento e de reforço dos laços comunitários deverá ser respeitada.